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Plantas

7 Mitos e Verdades sobre Cuidar de Orquídeas

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As orquídeas são plantas belas e exóticas que encantam muitas pessoas.

Elas possuem uma grande variedade de formas, cores e aromas, e podem ser cultivadas em vasos, jardins ou até mesmo dentro de casa.

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Mas será que cuidar de orquídeas é tão difícil quanto parece?

Será que elas precisam de cuidados especiais e diferentes das outras plantas?

Neste artigo, vamos desvendar alguns mitos e verdades sobre o cultivo de orquídeas, e dar algumas dicas para você ter sucesso com essas flores maravilhosas.

Como Surgiram as Orquídeas?

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As orquídeas são plantas muito antigas, que existem há cerca de 100 milhões de anos.

Elas fazem parte da família Orchidaceae, que é a maior e mais diversificada família de plantas com flores do mundo.

Existem mais de 25 mil espécies de orquídeas, distribuídas por todos os continentes, exceto a Antártida.

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As orquídeas se adaptaram a diferentes ambientes e climas, e desenvolveram formas de reprodução e polinização muito variadas.

Algumas orquídeas imitam a forma e o cheiro de insetos, para atrair os polinizadores.

Outras produzem néctar, para recompensar os visitantes.

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E há ainda aquelas que usam o vento ou a água para dispersar suas sementes.

As orquídeas são admiradas pelos humanos há muito tempo.

Na Grécia Antiga, elas eram associadas à fertilidade e ao amor.

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Na China, elas simbolizavam a elegância e a pureza.

No Brasil, elas foram descobertas pelos colonizadores portugueses, que ficaram impressionados com a sua beleza e diversidade.

Hoje, as orquídeas são cultivadas por milhões de pessoas, que apreciam suas flores exuberantes e duradouras.

Como Cuidar de Orquídeas?

Cuidar de orquídeas não é tão complicado quanto muitos pensam.

Na verdade, elas são plantas bastante resistentes, que podem viver por muitos anos, se receberem os cuidados adequados.

Mas é preciso saber algumas coisas básicas sobre as orquídeas, para não cometer erros que possam prejudicar a sua saúde e a sua floração.

Veja a seguir alguns mitos e verdades sobre o cultivo de orquídeas, e aprenda como cuidar delas da melhor forma possível.

Mito 1: Elas só crescem em árvores

Verdade: As orquídeas podem ser divididas em dois grupos principais, de acordo com o seu hábito de crescimento: as terrestres e as epífitas.

As orquídeas terrestres são aquelas que crescem no solo, como as cymbidiums e as phaius.

As epífitas são aquelas que crescem sobre outras plantas, como as cattleyas e as phalaenopsis. Elas não são parasitas, pois elas não retiram nutrientes das plantas que as hospedam.

Elas apenas usam as árvores como suporte, e absorvem água e nutrientes do ar e da chuva.

Portanto, as orquídeas epífitas podem ser cultivadas em vasos, desde que se use um substrato adequado, que imite as condições naturais das plantas.

O substrato deve ser leve, arejado e drenável, para evitar o acúmulo de água e o apodrecimento das raízes.

Alguns exemplos de substratos para orquídeas epífitas são: casca de pinus, fibra de coco, carvão vegetal, esfagno e pedra brita.

Mito 2: Elas precisam de muita água

Verdade: As orquídeas precisam de água, mas não em excesso.

A rega deve ser feita de acordo com o tipo de orquídea, o substrato, o clima e a época do ano.

Em geral, as orquídeas devem ser regadas uma ou duas vezes por semana, no verão, e uma vez a cada 15 dias, no inverno.

A forma mais fácil de saber se a orquídea precisa de água é observar o substrato e as raízes. Se o substrato estiver seco e as raízes estiverem esbranquiçadas, é hora de regar.

Se o substrato estiver úmido e as raízes estiverem verdes, é melhor esperar.

A rega deve ser feita pela manhã, para que a planta tenha tempo de secar durante o dia.

A água deve ser aplicada sobre o substrato, e não sobre as folhas e as flores, para evitar o surgimento de fungos e bactérias, deve ser limpa e sem cloro, para não prejudicar a planta.

A água da chuva é ideal, mas também pode-se usar a água da torneira, desde que se deixe descansar por 24 horas, para evaporar o cloro.

Mito 3: Orquídeas precisam de muito sol

Verdade: As orquídeas precisam de luz, mas não de sol direto.

A luz é essencial para a fotossíntese, que é o processo pelo qual as plantas produzem energia e alimento. Sem luz, as orquídeas não crescem nem florescem.

Mas o sol direto pode queimar as folhas e as flores das orquídeas, causando manchas e deformações.

Por isso, as orquídeas devem ser cultivadas em locais com luz indireta, filtrada ou difusa, que não cause sombra nem ofusque a visão.

A quantidade e a qualidade da luz dependem do tipo de orquídea, do clima e da estação do ano.

Em geral, as orquídeas que têm folhas grossas e duras, como as cattleyas e as vandas, precisam de mais luz do que as que têm folhas finas e macias, como as phalaenopsis e as paphiopedilums.

As orquídeas que florescem no verão, como as cymbidiums e as dendrobiums, precisam de mais luz do que as que florescem no inverno, como as miltonias e as oncidiums.

Uma forma simples de saber se a orquídea está recebendo a luz adequada é observar a cor das folhas.

Se as folhas estiverem verdes claras ou amareladas, significa que a orquídea está recebendo luz demais.

Se as folhas estiverem verdes escuras ou avermelhadas, significa que a orquídea está recebendo luz de menos.

O ideal é que as folhas estejam verdes médias, com um leve tom de verde oliva.

Mito 4: Elas precisam de muito adubo

Verdade: As orquídeas precisam de adubo, mas não de muito.

O adubo é importante para fornecer nutrientes às plantas, que são essenciais para o seu crescimento e floração.

Mas o adubo em excesso pode causar problemas, como o acúmulo de sais, a queima das raízes e a redução da floração.

Por isso, elas devem ser adubadas com moderação, seguindo a regra do “pouco e frequente”.

A frequência e a quantidade de adubo dependem do tipo de orquídea, do substrato, do clima e da época do ano.

Em geral,  devem ser adubadas uma vez por mês, na primavera e no verão, e uma vez a cada dois meses, no outono e no inverno.

A quantidade de adubo deve ser metade ou um quarto da dose recomendada pelo fabricante, para evitar o desperdício e o excesso.

O tipo de adubo deve ser adequado para cada planta, preferencialmente orgânico, como farinha de osso, torta de mamona, húmus de minhoca e esterco curtido.

O adubo deve ser aplicado sobre o substrato, e não sobre as folhas e as flores, para evitar o contato direto e a queima das plantas.

Mito 5: Elas precisam de muito ar

Verdade: As orquídeas precisam de ar, mas não de muito.

O ar é importante para a respiração e a transpiração das plantas, que são processos que regulam o metabolismo e a temperatura das orquídeas.

Mas o ar em excesso pode causar problemas, como a desidratação, a desfolha e a queda das flores.

Por isso, as orquídeas devem ser cultivadas em locais com ar circulante, mas não com vento forte.

A circulação de ar ajuda a prevenir o aparecimento de pragas e doenças, que se proliferam em ambientes úmidos e abafados.

O vento forte, por outro lado, pode danificar as folhas e as flores das orquídeas, causando rasgos e quebras.

Além disso, o vento forte pode ressecar as plantas, fazendo com que elas percam água mais rápido do que conseguem absorver.

Por isso, as orquídeas devem ser protegidas do vento, mas não isoladas do ar.

Mito 6: Orquídeas precisam de muito calor

Verdade: As orquídeas precisam de calor, mas não de muito.

O calor é importante para o desenvolvimento e a floração das plantas, que são estimulados pelas variações de temperatura entre o dia e a noite.

Mas o calor em excesso pode causar problemas, como o estresse térmico, a queima das folhas e a redução da floração.

Por isso, as orquídeas devem ser cultivadas em locais com temperatura amena, mas não com frio extremo.

A temperatura ideal para as orquídeas varia de acordo com o tipo de orquídea, o clima e a estação do ano.

Em geral, as orquídeas que são originárias de regiões tropicais, como as phalaenopsis e as vandas, preferem temperaturas mais altas, entre 18°C e 30°C.

As que são originárias de regiões subtropicais ou temperadas, como as cymbidiums e as cattleyas, preferem temperaturas mais baixas, entre 10°C e 25°C.

As que são originárias de regiões montanhosas, como as masdevallias e as draculas, preferem temperaturas ainda mais baixas, entre 5°C e 20°C.

Elas devem ser protegidas das variações bruscas de temperatura, que podem causar choques térmicos e afetar a sua saúde e a sua floração.

As orquídeas também devem ser protegidas das geadas, que podem congelar e matar as plantas. Para isso, elas devem ser cultivadas em locais abrigados, como estufas, varandas ou janelas.

Mito 7: Orquídeas precisam de muito espaço

Verdade: As orquídeas precisam de espaço, mas não de muito.

O espaço é importante para o crescimento e a aeração das plantas, que precisam de espaço para se expandir e respirar.

Mas o espaço em excesso pode causar problemas, como a perda de umidade, a falta de nutrientes e a diminuição da floração.

Por isso, as orquídeas devem ser cultivadas em vasos adequados, mas não muito grandes.

O tamanho do vaso depende do tamanho da orquídea, do tipo de substrato e da frequência de rega.

Em geral, as orquídeas devem ser cultivadas em vasos que sejam um pouco maiores do que o tamanho das suas raízes, para que elas tenham espaço para crescer, mas não fiquem soltas ou deslocadas.

Os vasos devem ter furos na parte inferior, para permitir a drenagem da água e a entrada de ar.

Os vasos devem ser feitos de materiais que sejam leves, duráveis e porosos, como plástico, cerâmica, barro ou madeira.

As orquídeas devem ser transplantadas quando elas estiverem muito grandes para o vaso, ou quando o substrato estiver muito velho ou deteriorado.

O transplante deve ser feito com cuidado, para não danificar as raízes e as folhas das plantas.

O transplante deve ser feito na época certa, que é logo após a floração, ou no início da primavera, quando as plantas estão iniciando um novo ciclo de crescimento.

Conclusão

Cuidar de orquídeas não é um bicho de sete cabeças, como muitos imaginam.

Com algumas dicas simples, é possível cultivar essas plantas maravilhosas, e apreciar as suas flores exuberantes e duradouras.

Basta saber quais são os mitos e as verdades sobre o cultivo de orquídeas, e seguir as recomendações adequadas para cada tipo de orquídea.

Assim, você poderá ter plantas saudáveis, bonitas e floridas, que vão enfeitar e alegrar o seu ambiente.

Espero que você tenha gostado do meu artigo sobre orquídeas, e que ele tenha sido útil para você.

Se você tiver alguma dúvida, sugestão ou opinião, por favor, deixe um comentário abaixo.

Eu ficarei feliz em responder e conversar com você.

Obrigado pela sua atenção, e até a próxima! 😊

Letícia Santana

Sou apaixonada por plantas e jardinagem. Aqui compartilho dicas práticas e inspiradoras sobre como cuidar de diversas espécies, técnicas de jardinagem e soluções para problemas comuns. Meu objetivo é ajudar você a transformar seu espaço verde em um oásis de beleza e tranquilidade.

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